segunda-feira, 25 de março de 2013

Os irmãos Grimm


Era uma vez... Dois irmãos e seus contos bicentenários

Dois irmãos e seus contos bicentenários

 

“Os contos infantis, com suas luzes puras e suaves, fazem nascer e crescer os primeiros pensamentos, os primeiros impulsos do coração. São também contos do lar, porque neles a gente pode apreciar a poesia simples e enriquecer-se com sua verdade. E também porque eles duram no lar como herança que se transmite.”
Jakob e Wilhelm Grimm (1812)

 

Em sua primeira edição, Contos da criança e do lar continha 86 histórias. O segundo volume, publicado em 1814, contava com mais 70 contos. A edição final, de 1857, totalizava 200 histórias numeradas, mais 10 lendas voltadas ao público infantil, sendo algumas integrantes do folclore europeu, recontadas anteriormente pelo autor francês Charles Perrault, em 1697.
 Irmãos Grimm
 


Fronstispício da edição de 1819 de Contos da criança e do lar, dos Irmãos Grimm

Os contos de tradição folclórica não eram originalmente destinados ao público infantil, mas, na compilação feita pelos Irmãos Grimm, ganharam esse público como referência, aproveitando elementos temáticos fantasiosos e mágicos, o que levou os autores a selecionarem as narrativas compiladas retirando temas considerados inadequados para as crianças.

Muito provavelmente os autores foram influenciados também pelo Romantismo europeu, ao atenuarem e até modificarem características tidas como violentas nos contos de tradição oral. O inesperado sucesso da primeira edição motivou os autores a sucessivas alterações nos textos, buscando sempre uma adequação ao público infantil. Embora os Grimm defendessem a ideia de que todo o material coletado deveria ser conservado como fora transmitido, ao invés de adaptado, a fidelidade dos Grimm hoje pode parecer questionável, uma vez que eles fizeram alterações como substituição de discurso, ampliação nas descrições e adaptações de linguagem.

Em 1894, Alberto Figueiredo Pimentel, com suas traduções de Contos da carochinha, Histórias da avozinha (1896), Histórias da baratinha (1896) e Contos de fadas (1896), inaugurou a coleção da Biblioteca Infantil Quaresma. Nela foram traduzidas histórias de Perrault, dos Irmãos Grimm e de Andersen. Muito provavelmente essa deva ter sido a primeira tradução dos Grimm no Brasil. Até o presente não há tradução integral da obra Contos da criança e do lar.

Os Irmãos Grimm inauguraram a noção atual de contos de fadas, como aos estudos folclóricos de narrativas populares, daí sua importância.

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Curiosidades




• Em comemoração à data, a editora norte-americana Taschen lançou o livro Contos de fadas dos Irmãos Grimm, com ilustrações clássicas das histórias presentes em diferentes versões da coletânea pelo mundo inteiro de 1820 até 1950.

Em 1825 foi lançada uma edição de Contos da criança e do lar com ilustrações de Ludwig Emil Grimm, outro irmão.

Na cidade de Kassel, na Alemanha, onde os irmãos Grimm viveram por alguns anos foi fundado em 1959 o Museu dos Grimm, que abriga manuscritos originais, cenários das histórias entre muitas curiosidades.
Site do Museu dos Grimm na cidade de Kassel, Alemanha: www.grimms.de

Fone: http://www.paraeducar.com.br/p/era-uma-vez-os-irmaos-grimm.html O Original,também de autoria de Christiane Angelotti havia sido publicado em 2011 na Revista Emília: https://revistaemilia.com.br/

terça-feira, 19 de março de 2013

LINDOS PENSAMENTOS EM INGLÊS SOBRE A AMIZADE


 

 1. If you live to be a hundred, I want to live to be a hundred minus one day, so I never have to live without you.
2. True friendship is like sound health; the value of it is seldom known until it is lost.
3. Don't walk in front of me, I may not follow. Don't walk behind me, I may not lead. Walk beside me and be my friend.
4. Friendship is one mind in two bodies.
5. I'll lean on you and you lean on me and we'll be okay.
6. Everyone hears what you say. Friends listen to what you say. Best friends listen to what you don't say.
7. We all take different paths in life, but no matter where we go, we take a little of each other everywhere
8. My father always used to say that when you die, if you've got five real friends, then you've had a great life.
9. Hold a true friend with both your hands.
10. A friend is someone who knows the song in your heart and can sing it back to you when you have forgotten the words.
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1. Se você viver até os cem anos, eu quero viver até os cem anos menos um dia, para que eu nunca tenho que viver sem você.
2. A verdadeira amizade é como a saúde de som, o valor de raramente é conhecida até que seja perdida.
3. Não ande na minha frente, posso não seguir. Não ande atrás de mim, eu não possa levar. Caminhe ao meu lado e seja meu amigo.
4. A amizade é um espírito em dois corpos.
5. Eu vou confiar em você e você se apoiar em mim e nós vamos ficar bem.
6. Todos ouvem o que você diz. Amigos ouvem o que você diz. Melhores amigos ouvem o que você não diz.
7. Todos nós tomamos caminhos diferentes na vida, mas não importa para onde vamos, levamos um pouco de si em todos os lugares
8. Meu pai sempre dizia que quando você morrer, se você tem cinco amigos verdadeiros, então você teve uma grande vida.
9. Segure um verdadeiro amigo com ambas as mãos.
10. Um amigo é alguém que sabe a canção de seu coração e pode cantá-la quando você tiver esquecido as palavras.


segunda-feira, 18 de março de 2013

A verdadeira versão de cada um dos contos de fadas mais conhecidos


Quando citamos contos de fadas, o que vem imediatamente à nossa mente? Oh sim, tudo começa com “era uma vez” e termina com “e eles foram felizes para sempre”. É o que algumas mães contam ou contavam aos seus filhos antes dormir. Estes contos , além de populares, nos trazem lições de coragem, amor e bondade. Há sempre um príncipe, uma princesa, em vilão que pode ser um feiticeiro, um demônio e uma madrasta nos contos de Jacob e Wilhelm Grimm. São responsáveis pelas estórias de Cinderela, Branca de Neve, Bela Adormecida e muitas outras que enfeitaram nossa infância. Mas, você sabe que estes dois irmãos coletaram estórias folclóricas em suas viagens pela Alemanha e que elas não foram dirigidas às crianças e sim aos adultos?

Conheça a verdadeira versão de cada um dos contos de fadas mais conhecidos da história.






Chapeuzinho Vermelho=
                                                        Little Red - Cap 


alguns séculos, uma forma de alertar as pessoas para não falar com estranhos era contar a macabra história de Chapeuzinho Vermelho. Naqueles tempos não havia na historinha a figura do caçador que salva a mocinha e proporciona um final feliz. Eram apenas a garota ingênua andando pela floresta e um lobo esperto que a engana e a termina jantando. Entre o primeiro encontro da mocinha com o lobo e o seu fim trágico, muitas cenas de violência, crueldade, erotismo e até mesmo canibalismo são descritas nas versões primitivas da narrativa. Entre elas, a do lobo destroçando a vovozinha para se pôr no lugar dela, ele dando o sangue e a carne da velhinha para Chapeuzinho beber e comer e a garota se despindo, jogando suas roupas na fogueira e deitando completamente nua ao lado do lobo. Desse momento erótico que vêm as famosas falas de Chapeuzinho, como “oh vovó, que bocão você tem” ou “oh vovó, que mãos grandes você tem”, entre outros “elogios”. É somente com a versão dos irmãos Grimm que a historinha ganha um final feliz graças à introdução do caçador que salva Chapeuzinho e sua avó.






O Flautista de Hamelim



Nessa historia, um tocador de flautas mágico é contratado por uma cidade para livra-la de uma infestação de ratos. Ele cumpre seu papel, mas quando volta para receber seu tão suado dinheirinho, a cidade se recusa a pagar. Daí, como vingança, ele usa os poderes de sua flauta para raptar todas as crianças da cidade e só as devolve após receber seu pagamento. Até aqui tudo bonito, mensagem positiva e uma moral no fim da historia. Mas, o conto original não é bem assim, nele, o encantador não devolve as crianças depois de receber da relutante cidade. Na verdade ele faz com que elas todas se afoguem num rio. E, em algumas versões ainda mais antigas, há referencias a pedofilia em massa dentro de uma caverna escura..


A Bela Adormecida



Nem príncipe, nem beijos para despertá-la. A Bela Adormecida foi, na verdade, violentada pelo rei enquanto dormia e engravidou de gêmeos. Após o nascimento, um deles chupa acidentalmente o dedo da mãe, pensando ser seu seio, e retira a farpa enfeitiçada que havia provocado o coma em que ela estava. O nome da dorminhoca era Tália e ela havia sido abandonada pelo pai numa cabana na floresta, após cair naquele sono que parecia eterno. Para apimentar ainda mais a história, depois de desperta, Tália acabou virando amante do rei. Nada infantil, esta versão foi posta no papel pelo escritor italiano Giambattista Basile no século 17. Apenas alguns anos depois de Basile, o francês Charles Perrault colocou um pouco mais de terror na história. Assim como o italiano, Perrault foi um dos primeiros a coletar e transcrever as narrativas orais que eram tradicionais entre as populações européias. No caso da Bela Adormecida, Perrault fez da mãe do rei um mostrengo comedor de crianças sedento por jantar os netinhos, mas que acaba se dando mal.



Os Três Porquinhos


O canibalismo, assim como a violência sexual, davam o tom em muitas das narrativas que virariam os contos de fadas modernos. Na história dos Três Porquinhos, o terceiro porco, aquele que construiu a casa de tijolos que o lobo não consegue derrubar com seu sopro, é o que se dá bem em todas as versões. Na narrativa oral original, ele não se importava nem de comer os próprios irmãos. Nela, a esperteza e a resistência do terceiro porco em cair em tentações que prometem recompensas imediatas, mas comprometem o futuro, é enfatizada com detalhes de crueldade e canibalismo. O lobo devora os dois primeiros porquinhos assim que consegue destruir suas casas. Ao tentar entrar na residência de alvenaria do terceiro, usando a chaminé, ele acaba morto ao cair numa armadilha com um caldeirão de água fervente que o esperava no final da descida. O terceiro porquinho então prepara e devora, sem dó nem piedade, o lobo que levava seus dois irmãos no estômago.



 A Princesa e o Sapo=

                                                 The Princess and the Frog               

Se a Bela Adormecida foi estuprada em vez de ganhar um beijo, o príncipe que virou sapo também passou por apuros. Enquanto a versão infantil mais recente conta que ele ganhou um beijo da princesa para quebrar o feitiço, a primeira versão coletada e transcrita pelos irmãos Grimm mostra que ele só voltou a ser príncipe após a princesa, cansada de ver aquele ser repugnante por perto, atirá-lo com força contra a parede. Naqueles tempos, os irmãos Grimm provavelmente não imaginavam que jogar um batráquio na parede seria no futuro considerado inapropriado para uma historinha infantil. Na narrativa imortalizada por eles, tudo começa quando a princesa perde um de seus brinquedos e encontra um sapo falante que promete ajudá-la. Após achar a bola da princesa, o sapo vai morar com ela. Mimada e irada, ela não pensa duas vezes em lançá-lo contra a parede em um dia de fúria. Violência que parece ter valido a pena ao devolver-lhe a condição de príncipe.

Branca de Neve =

Snow White and the Seven Dwarfs


 

Um espelho mágico que elege a mais bela do reino é o que causa toda a desgraça em Branca de Neve em qualquer versão. Nas primeiras narrativas, a rainha é na verdade a mãe de Branca de Neve e a garotinha tinha apenas sete anos quando o espelho revelou para sua invejosa mãe que a menininha era a mais bonita do pedaço. Raivosa, ela ordena ao caçador que lhe traga o fígado e os pulmões da filha, para que ela pratique seu ritual de canibalismo. Os irmãos Grimm deram uma boa amenizada nessa versão, mas não pouparam a rainha má de um ritual de tortura de fazer inveja aos mais cruéis métodos da Santa Inquisição. Enquanto Branca de Neve casa-se com o príncipe, a rainha é obrigada a dançar usando sapatos de ferro em brasa até morrer.




João e Maria =
Hansel and Grethel


Nem sempre o amor de mãe pelos filhos foi incondicional. Que o digam João e Maria. Nas versões da tradição oral, a via crucis das duas crianças não começa porque eles se perderam sozinhos na floresta. Sem ter o que comer em casa, são os pais deles que decidem abandoná-los por lá. Mas os dois espertinhos tinham ouvido a tramóia familiar e deixaram marcas no caminho para voltar ao lar. Já na parte em que eles encontram-se pestes a virar comida da bruxa ou do demônio, dependendo da versão, os dois enganam o anfitrião jogando-o no caldeirão ou cortando sua cabeça. Antes de escaparem, no entanto, eles não deixam de saquear a casa levando guloseimas para saciar a fome de toda a família.


Cinderela = CINDERELLA





Essa história é a que mais têm versões e é a história mais antiga! Em outras histórias a fada madrinha é na verdade uma árvore que nasce sobre o túmulo da mãe da Cinderela.
Uma das modificações mais brutais ocorre no momento em que as irmãs malvadas tentam calçar os sapatos de cristal para enganar o príncipe, numa versão bem bizarra da história, uma delas CORTA fora seus dedos do pé para vestir o sapatinho e assim enganar o príncipe. Mas ela é desmascarada pelos pássaros amigos da Cinderela, que mostram ao príncipe o sangue escorrendo pelos sapatinhos, e depois, como vingança, arrancam os olhos das duas irmãs que terminam suas vidas cegas e mancas.
Há ainda uma outra versão (na verdade, ela é tão diferente que alguns nem a consideram como uma versão e sim um tipo de CINDERELLA ORIGINS) onde a cinderela era filha de um rei viúvo (algumas vezes a própria Cinderela foi quem matou a mãe) que jurou nunca mais se casar, a não ser que encontre uma mulher tão bela quanto a falecida esposa, que tivesse os cabelos cor de ouro, e que conseguisse calçar os mesmos sapatos da finada. Acaba que sua filha (Cinderela) preenche todos os requisitos e ele se casa com a própria filha.
Ela, por sua vez, na tentativa de fugir do casamento com seu próprio pai velho, barrigudo e incestuoso, foge pelo mar num armário de madeira (eu também achei estranho mais fazer o que, os caras eram criativos oras), no final ela consegue fugir, mas acaba do outro lado do mundo trabalhando como escrava na casa das irmãs malvadas.

Cachinho de Ouro e os Três Ursos
Cachinho-de-ouro
Neste conto, ouvimos falar da linda Cachinho de Ouro que encontra a casa dos 3 ursos. Ela entra e come a sua comida, se senta nas sua cadeira e, finalmente, dorme na cama do urso mais pequeno. Quando os ursos voltam para casa eles encontram-na a dormir – ela acorda e escapa para fora pela janela aterrorizada.
Na versão original (que na datas de 1837), tem duas variações possíveis. Na primeira, os ursos e encontrar Cachinho de Ouro e comem-na. Na segunda, Cachinho de ouro é na realidade uma velha bruxa que salta para fora de uma janela quando os ursos a acordam. A história acaba por dizendo que ela ou quebrou o pescoço ou foi presa por vagabundagem e mandada para a “Casa de Correção”.

Peter Pan
Peter Pan de Jamie Barrie foi escrito por Barrie que nunca sequer teve infância. Acontece que Barrie teve o infeliz descaso das duas únicas mulheres de sua vida, não recebeu amor ou carinho de nenhuma das duas, nem de sua mãe e muito menos de sua esposa. Barrie ia a casa de Sylvia, muito embora contra a vontade de seu marido – que não chegava a ter ciúme de Sylvia, mas sim de seus filhos: George (que faleceu na primeira Guerra mundial), Michael (que dizem ter se suicidado com um amigo, afogando-se em um lago) e Peter (que dizem ter se suicidado, atirando-se diante de um trem) – brincava de faz de conta com as crianças e acabava se tornando mais um filho para Sylvia e um irmão mais velho para as crianças.
Peter, criança que deu origem a Peter Pan, não se sentia feliz pois era fransino e sentia ciúme exagerado de sua mãe, Barrie – que logo notará esse complexo de Peter – criou a personagem Peter Pan, que falava de um menino que não queria crescer, pois sendo pequeno fazia o que quisesse.
Alguns dizem que Peter Pan, foi criado após a morte de Peter, e a Terra do Nunca seria o que chamam de Limbo. Acontece que, pesquisei e descobri que na verdade, Peter Pan surgiu antes da morte de Peter e a Terra do Nunca não era o Limbo, era apenas a infância tão querida e nunca obtida por Barrie.
Peter Pan tem o chamado, complexo de Édipo ( O complexo de Édipo caracteriza-se por sentimentos contraditórios de amor e hostilidade. Metaforicamente, este conceito é visto como amor à mãe e ódio ao pai) , e Barrie demonstra isso como uma mudança de lado de Wendy (que seria Sylvia no caso) para o lado de Capitão Gancho (o rígido pai).
Na época em que escrevia essa história estava ocorrendo uma forte epidemia de pneumonia, e muitos cidadãos morriam pela epidemia. Barrie então criou as fadas, dizendo que “Quando o primeiro bebê riu pela primeira vez, o riso se despedaçou em milhares de partes e todas elas se espalharam, foram saltando. E assim nasceram as fadas”. (trecho de Peter Pan)
Barrie dizia que as fadas jogavam pó de “pirlimpimpim” que fazia as pessoas voarem, e utilizara isso como forma de justificar a epidemia que matara Sylvia e Arthur, e mais tarde o próprio Barrie.
Veja, Peter Pan não é um conto feliz, é um conto onde Wendy – a mãe- falece de uma epidemia e, portanto, vai embora da terra do nunca, não muito depois de se aliar com o pai deixando Peter Pan na fossa!
Rumpelstiltskin
Este conto é um pouco diferente dos outras, porque, foi modificado pelo autor o original, para torná-lo mais macabro. Na versão original do conto, Rumpelstiltskin transforma palha em ouro para um jovem que enfrenta a morte a não ser que ela consiga fazer isso. Em troca, ele pede a seu primeiro filho. Ela concorda – mas quando chega o dia para entregar a criança, ela não consegue. Rumpelstiltskin diz a ela que ele vai deixá-la fora do negócio, se ela adivinhar o seu nome. Ela ouve-o cantar o seu nome perto do fogo e por isso ela adivinha-o corretamente. Rumpelstiltskin, furioso, corre longe, para nunca mais ser visto. Mas, na versão atualizada, as coisas são um pouco meio confusas. Rumpelstiltskin fica tão irritado que ele bate o seu pé direito no solo. Ele então pega a sua perna esquerda e rasga-se no meio. Escusado será dizer que isto o mata

A Pequena Sereia

Já que entramos no mérito de se afogar, vamos para o fundo do mar. Na primeira versão da história, a Pequena Sereia tem duas outras irmãs. Ao fazer 15 anos, ela ganha o direito de subir a superfície. Lá ela se apaixona por um príncipe, que estava a bordo de um navio. O navio afunda e a Pequena Sereia salva o príncipe.
Depois desse incidente ela fica tão gamada que vai atrás da Bruxa do Mar implorando uma maneira de se tornar humana. A Bruxa lhe concede o pedido, com alguns efeitos colaterais: A Pequena Sereia ficaria muda, e a cada passo que desse sentiria dor como se pisasse em facas. E pior, se ela não conseguisse se casar com o Príncipe, ela viraria espuma no mar e morreria.
 

A sorte não estava ao lado da Pequena Sereia, e todo esse sacrifício foi em vão: Ao chegar no reino, ela descobre que o Príncipe já tinha uma prometida, que por sinal não era uma menina de 15 anos fedendo à peixe.
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Bela e a Fera

Para aquecer, vamos começar com uma história que mudou relativamente pouco, pelo menos em comparação com as que virão a seguir. Nessa versão, que não tem rival e nem objetos falantes, a Bela tem duas irmãs e seu pai é um mercador. O pai dela parte numa viagem, e diferente das irmãs (espertas) que pediram riquezas, Bela (burra) pede apenas uma rosa como lembrança de viagem. O pai, de quem a Bela deve ter puxado a esperteza, rouba a rosa justamente do castelo da Fera!
A Fera (que nessa versão lembra uma cobra), exige que lhe seja dada uma das filhas do mercador como forma de compensação. Como foi culpa dela, a Bela é entregue a Fera. Daí pra frente é aquele bla bla bla da Fera tentando casar com a Bela, e essa recusando. Até que a Bela ganha permissão de ir visitar seus pais, com a condição de voltar em dois meses, caso contrário, a Fera morreria.

Não que a Bela ligasse pra isso a princípio. O peso na consciência bateu na porta em cima da hora, depois que Bela teve um pesadelo. Ela volta correndo e encontra a Fera quase morrendo. A Fera lhe pede em casamento pela última vez. Bela, provavelmente pensando algo do tipo “vou aceitar pra ele morrer feliz”, diz sim. Para sua surpresa, a Fera se torna um lindo príncipe e eles se casam...
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Cachinhos Dourados e os Três Ursos

A historia original passou por muitas mudanças, pois de principio, não havia nenhuma menina com cachinhos dourados, e sim uma velha senhora faminta que estava sem abrigo e havia encontrado uma casa com três pratos e três camas, assim depois de comer a comida, iria dormir, até que os moradores da casa chegavam, eram três ursos e a devoravam.



Como a historia teve varias mudanças, podemos citar as recorrentes, quando a vitima que por vez já foi uma menina com cabelos de prata, é encontrada dormindo, consegue fugir pela janela e corre freneticamente pelo bosque para nunca ser mais vista, só que outras vezes, os ursos conseguem pegá-la, jogama menina na lareira, afogam ou até fazem ela subir na torre de uma igreja e pular de cima.Como a historia teve varias mudanças, podemos citar as recorrentes, quando a vitima que por vez já foi uma menina com cabelos de prata, é encontrada dormindo, consegue fugir pela janela e corre freneticamente pelo bosque para nunca ser mais vista, só que outras vezes, os ursos conseguem pegá-la, jogama menina na lareira, afogam ou até fazem ela subir na torre de uma igreja e pular de cima.

A historia que hoje em dia é contada, é de uma menina loira que cansada de andar pela floresta, encontra uma casa, vê que não tem ninguém, e assim invade, observando mingau em três pratos que se encontram sobre a mesa, depois de comer, ela encontra três camas, uma grande, uma media e uma pequena, provando cada uma, tem a pequena como preferida, e dorme profundamente, até que uma família de ursos, que foi substituída pelos três ursos machos originais, chega em casa e vê a linda menina dormindo.
Quando ela acorda, vê a família de ursos, o macho, a fêmea e o pequeno, ela pede desculpas dizendo que não invadirá a casa da família urso outra vez. E vai embora para sempre.
Moral de Cachinhos Dourados: A historia pode parecer incompleta, mas sua lição é diz para as pessoas não se meter onde não são chamadas, pois curiosidade mata.

Fonte:http://pt.shvoong.com e outros.
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